quarta-feira, 19 de junho de 2019

Coragem


Homens, temos que admitir, somos bundões! Todos? Sim.... todos....  uns já realizaram isto outros ainda realizarão, mas somos.

Mas o que as mulheres não sabem é que temos a capacidade de lidar com nossos medos de forma diferente delas.

Alguns são violentos e ameaçam matar, talvez até indo as vias de fato... quem sabe...   espero que não senão este pode ser um dos últimos textos que colocarei aqui.

Outros fogem, correm do pior jeito, só deixam a pessoa longe por não ter o que falar pra ela quando não mais desejam a presença.

Tem ainda os que sofrem silenciosamente, aceitam a vida como está sem tomar rédeas das suas vidas.

Outros simplesmente não tem mais vergonha de seus medos e fraquezas, as enfrenta, compartilha com quem acredita que deve, mas não desiste e segue em frente. Infelizmente nem sempre é bem interpretado.

Sou deste ultimo grupo ultimamente, falo isso por que creio que estou evoluindo, aprendendo com meus erros, mas ainda assim, sem vergonha de meus medos e fraquezas.

Nossa cultura, além de ter um machismo idiota e retrógrado, preza pelo homem que não chora, que não tem erros, que não perde, que não se assusta, que não tem medo.

Ai pra enfrentar isso criamos feminazis que acham que a mulher deve ser igual a isso talvez...  por favor vejam além do texto antes de me atacarem pedras pois vejo que não é fácil ser mulher, só não sou de extremos.

Resultado de imagem para alan shoreVoltando ao assunto, por que extremos são importantes? Não sei....    um advogado interpretado pelo James Spader uma vez disse...  a vida são tons te cinza...  nem preto, nem branco...  

Santo Alan Shore!

Tenho medo, tenho sustos, tenho fraquezas e elas me fazem seguir adiante.

Não desisto, nem desistirei, pois o que me fez começar a escrever, a capacidade de amar, me mantem seguindo em frente.

Continuo não por teimosia, mas por que me sinto vivo hoje como nunca senti antes e deveria abrir mão do ar que respiro?

Nem a pau!

Deus nos presenteia com algumas coisas que nos assustam, mas quem disse que são ruins? Eu não disse... 

Só admito meu medo de não saber exatamente seus planos, entretanto confio, tenho fé.

O texto começou com o nome medo.... mas termina com o nome Coragem.

Estou aqui... e sempre estarei!


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Work Song (Conto)

Era apenas a sexta-feira de mais uma semana cansativa viajando a trabalho. Ele estava exausto, porém muito satisfeito com o que havia produzido naqueles dias. Quando chegou ao hotel, poderia muito bem ter ido direto ao seu quarto para o merecido descanso, mas foi atraído pelo som apaziguador que o jazz sempre trazia. Seguiu a melodia e se viu gastando alguns minutos no bar em companhia daquela música e uma boa bebida.
Ficou observando ao redor, percebeu as pessoas e prestou atenção em um grupo de amigos que ria e falava alto. Estavam todos bem arrumados, como se fossem a uma festa, um casamento ou coisa assim. Outros integrantes iam chegando aos poucos. Homens de terno, mulheres em vestidos longos e com acessórios brilhantes, tudo muito festivo, normal e corriqueiro até que uma mulher em especial passou pela porta dirigindo-se ao tal grupo.
Seu vestido era preto, não havia brilho ou detalhe extravagante, mas tinha um caimento perfeito. Chamava atenção para seus seios, sem mostra-los ou demasiado apelativo... nada além de um convite à imaginação. Acompanhando o caminhar firme da bela mulher, ele notou uma fenda lateral que se erguia provocadoramente até a parte alta da sua coxa e quando subiu os olhos percebeu que ela notara sua gravata afrouxada e seu cabelo levemente bagunçado àquele momento do dia.
Seus olhares se cruzaram e ele entendeu o motivo para que ela não precisasse usar nada além da elegância de um vestido bem cortado, uma maquiagem equilibrada e brincos bonitos. Ela carregava um olhar que chamaria mais atenção do que qualquer outro acessório. No momento em que os olhos se encontraram, era quase palpável a energia que surgiu entre eles e, a firmeza, a elegância, a seriedade e a segurança que ela mostrava só deram a ele a certeza de que a queria...
Ele normalmente bebia cerveja, mas o jazz e o dia pediam algo um pouco mais forte. Pediu um Scotch e se divertiu com o gelo redondo e grande, sentou no balcão e olhando para a banda que tocava uma versão deliciosa de Work Song composta por Charles Mingus.  O whisky realmente combinava com o ambiente e o som do sax ao fundo.
Os olhares entrelaçados dos dois pareciam dançar ao som da música como se não precisassem falar muito e ambos sabiam o que acontecia.
Ela precisava de uma bebida e mesmo com o garçom ao lado resolveu ir ao bar buscar, por que será? Seu caminhar aconteceu ao som do solo de contrabaixo, perfeito para a caminhada pediu um espumante, ele estava certo que era isso que ela iria pedir. Antes de retornar ao seu grupo ela soltou um leve sorriso e ele retribuiu com um brinde e soltou um “vem sempre aqui? ” em tom bom humorado. Os dois riram e ela aproveitou a deixa
- Primeira vez, mas acho que vou voltar... parece interessante – Mais risos de ambos
A química ali era visível e a conversa fluía muito além da brincadeira inicial. O mundo parava em volta num lapso do espaço tempo digno de Star Trek.
Ela notou as abotoaduras remetendo à série de ficção científica dos anos 60 e ria da ideia de estar ali conversando com um nerd, nunca tinha se imaginado ali, mas a inteligência era afrodisíaca para ambos.
A cada momento ficavam mais próximos conversando cada vez mais coisas obscenas, descrevendo o tesão de um para outro sem nem se tocarem, mas a milímetros um do outro e essa “dança” que neste momento, apesar do jazz ao fundo, mais se assemelhava a um tango, estava sim alterando os dois... 
Ela pediu licença para ir ao toalete e ele só observou seu andar.
Ela abriu a porta olhou para dentro e antes de entrar olhou firmemente para ele com uma leve piscadinha safada.
Missão dada, missão cumprida.
Ele caminhou, olhou para os lados como se se importasse se alguém percebesse o que estava a ponto de acontecer. A verdade é que ele estava pouco se lixando para o mundo.
Entrou.
Ela fingia se maquiar e ele olhou os boxes para conferir se tinha alguém... Vazio...
Ela riu e marotamente disse que era ele estava no lugar errado, ali era o feminino no que ele prontamente afirmou que estava no lugar certo, onde ele queria estar.
Trancou a porta do banheiro e ela fingia não perceber, mas seu leve arrebitar de bumbum denunciava que suas pernas se enrijeceram se preparando para o ataque iminente.
Ele agarrou por trás, enconchando e levando a mão pela cintura e percebendo que o vestido era a única coisa que separava ele de Neverland. Ela abriu levemente as pernas indicando sua permissão e nada impediria ele agora de enfiar a mão por baixo entrando pela fenda e tocando-a levemente, o suficiente para ela soltar um leve gemido de prazer e ele continuou por momentos até que ela soltou uma frase nada esperada para alguns, mas perfeita para eles: ME FODE PORRA!
Ele virou ela e soltou um cala a boca... ela adorou este jeito mandão...
Levantou ela sobre a bancada, abrindo suas pernas e ela só notou neste momento que suas calcas já estavam abaixando e tudo acontecia em um ritmo frenético e ao mesmo tempo em câmera lenta... como era possível?!
Penetrou sem pedir. Precisava?!
Num outro momento teria mais romance, mas ali não cabia nada além daquela explosão sexual e entrega.
Gozaram juntos ali mesmo e só então se beijaram.
O cheiro e perfume dos dois se misturavam no ar e inebriava a ambos.
Ele se aprontou e ia saindo quando ela perguntou, só isso?!


Ele respondeu com um sorriso maroto: Te espero em casa amor!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cúmplices de Um Crime Perfeito - Conto


O tempo prega certas peças nas pessoas. Já fazia mais de 6 meses que eles não se viam, ela nem sabia direito porque param de se ver, só sabia que a desculpa era sempre a mesma: falta de tempo. Seu marido e a esposa dele não os faziam felizes, mas as convenções sociais os impediam de jogar tudo para os ares e serem felizes juntos.
Ela estava muito ansiosa por esse encontro, nem acreditou quando o telefone tocou, sem olhar para o telefone sabia que era ele. Seu coração foi a boca, ela imediatamente gelou, sentiu suas pernas bambas, o frio na espinha e todos estes sentimentos juntos mostrou que ele ainda mexia muito com ela. Sentimentos estranhos que ela insistia fingir que tinha superado, como se fossem sentimentos ruins, proibidos ou pecaminosos, mas que estavam sempre ali. A cada noite ao colocar sua cabeça no travesseiro, era com ele que ela sonhava, com seus beijos cujo gosto não sai de sua boca, com o toque suave de suas mãos passeando pelo seu corpo, com aquele cheiro do perfume que a inebriava...e agora faltavam apenas poucas horas para vê-lo novamente.
Sempre vaidosa, naquele dia em especial, caprichou muito mais que o costumeiro no banho, tinha comprado uma lingerie especial só para ele bem cavadinha e pequenina como sabia que ele gostava mesmo jurando para ele e para si que iriam só se ver Produziu a roupa com decotes estrategicamente colocados, colocou o sapatos de salto alto que ele adorava. Passou seu perfume predileto com as mãos levemente tremulas. Esconder a ansiedade seria impossível.
Sabia que esta produção toda era para celebrar o reencontro e que seria único e especial.
Sabia que desejava ele mais que tudo e que não iria se contentar somente em ver....
Marcaram em um lugar neutro, escondido, mas de fácil acesso para ambos.
Ela chegou antes, não poderia nem em sonhos perder um segundo que fosse ao seu lado. Desejava tudo ali de forma única que a fazia sentir-se uma adolescente.
Durante o caminho sentia seu corpo excitar-se somente com a ideia de ver seu amante, cumplice, amor...
As horas passavam e nada dele chegar, seu coração foi ficando apertado, angustiado e ecoava em seus ouvidos a ideia que ele não viria mais. Embora ela não quisesse acreditar os fatos não mentiam...Ele não viria !!!  Um desespero foi tomando conta de seu ser e ela pensou em sair, assim freneticamente pelas ruas, sem saber onde ir, só queria fugir, fugir de si mesma e dessa longa angustia que apertava seu coração...
A realidade era cruel com ela, como se o amor proibido entre eles consumisse seu coração como cocaína.
Quase chorava ao olhar para frente e ver que ele estava ali, admirado, sem palavras somente admirando a cena e perplexo com o olhar desta mulher que ali se mostrava tão sensível e com olhar tão terno.
Ela correu para seus braços e abraçou-o como se sua vida dependesse disso. Chorava delicadamente deixando-o sem entender o motivo.
Ela deu uma bronca nele pelo atraso sem perceber que eram apenas alguns minutos e não horas como acreditava e ao perceber seu erro deu um leve sorriso e o beijou silenciosamente.
Sentir-se em seus braços a fez quase cair, provavelmente somente para se sentir ainda mais segura.
Olhando em seus olhos ela o intimou: “me faça mulher!”
Partiram juntos para o motel mais próximo já se tocando no caminho
Enquanto ele dirigia;  ela, com um olhar levemente safado, se tocava e mostrava que estava com o tesão a flor da pele e gozou sozinha ao tocar, mas com o prazer de ver ele observando. Levou seus dedos molhados em seu perfume intimo até a boca de seu homem para que ele sentisse seu gosto.
No motel, entraram já tirando a roupa e se abraçando...
Ela ficou só de calcinha e salto alto...  rs...  um mimo que sabia ser fetiche de seu par.
Pulou na cama junto com ele que rapidamente abriu suas pernas e, puxando levemente a calcinha para o lado a fez gozar uma segunda vez com sua língua.
Ela olhou para ele de forma clara de dizer: “agora você é meu”. Colocou ele deitado, e cavalgando sobre ele gozou ainda uma terceira vez, desta fez, sentindo o prazer dele junto...
Tomaram banho juntos sabendo que tinha que voltar para sua rotina, mas sem tocar no assunto.
Se despediram com a promessa de curtir cada oportunidade e não mais esperar tanto para se ver.
Ela derramou uma pequena lagrima quando ele disse um eu te amo sabendo que ele era sincero...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Meu dia de VIP - Na Revista...rs...

VIP

Ontem participei de um bate papo com a turma da revista VIP (http://www.vip.com.br) e adorei. A turma é legal, mente aberta, afim de ouvri o que tinhamos para falar e afim de compartilhar um pouco mais deles mesmos com a gente.

Poxa, talvez voces se perguntem o que o MA2 tem com a VIP? Eu assino a revista a anos e sempre fui um admirador das mulheres, sempre achei a VIP uma midia interessante mesmo que machista, mas eu sempre soube que a revista mostra a visão dos HOMENS e portanto não estava enganado.

As meninas que trabalham lá são super gente boa, mocileiras, conhecem o mundo, falam sobre TUDO sem preconceitos e sem julgamentos bobos.

Mase tenho que confessar uma coisa, as estagiarias que aparecem as vezes ou não existem ou estavam escondidas... hahahhahahhahahah

De qualquer forma, o papo estava bom, a cerveja também, e o visual das paredes da redação maravilhoso, com lindas e sensuais fotos, muitas delas não públicadas ou retocadas pelo famigerado Photoshop que me mostraram ainda mais como é bom admirar as mulheres.

VIP, VALEU!!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eu Posso Voar! - Contos (Não é Real)

Voar é Possivel, Comissarias e seu poder…

Devemos admitir, vivemos numa sociedade hipócrita. Apesar disso, todos os homens que vejo em minhas viagens de negócio ficam lá babando pelas lindas comissárias atenciosamente servindo-nos e sorrindo, apesar dos “malas” que ficam ali como cães sedentos pelo glamour. São homens casados que talvez dariam tudo por um momento de luxuria com estas damas que apesar do que muitos acham, não estão la para serem nossas garçonetes aereas, mas para zelar peloa nossa segurança.

Depois deste meu pequeno protesto ou desabafo, posso falar de um momento especial… O Momento onde vi aquela linda menina caminhando pelo saguão do aeroporto. Em seu uniforme impecavel, penteado perfeitamente colocado, salto alto, bolsa em um braço, sua mala em outro e seu andar…

Seu caminhar mostrava o poder de voar sem tirar os pés do chão, mostrava a dicotomia de poder e delicadeza em uma pessoa além dos outros mortais. Aeroviários em geral tem este poder e sabem disso, mas as comissarias merecem todo a minha admiração e muito mais.

Estava tendo viagens constantes para Belo Horizonte, quase toda semana, sempre no mesmo horario e já tinha observado aquele anjo, se me permitem a licença poética, caminhando pelo saguão algumas vezes, mas nunca tinha voado com ela.

Nem so de “azar” vivemos, né?! Um determinado dia, com voo tranquilo e com muito espaco na aeronave, fui me sentar ao fundo, la no final e me admirou a quantidade de tripulantes em voos de transporte, ou como “extras” para efetivamente iniciar o trabalho em outra cidade e adivinhem quem entrou no avião?!

Aquela linda comissária, entrou caminhando, ao longe percebi seu pedido de permissão ao comandante para entrar na aeronave (protocolo da profissão) e caminhar, junto com sua equipe vindo cada vez mais para o fundo da aeronave sentando bem na fileira a minha frente e dando um lindo sorriso com direito a olhar bem em meus olhos.

Decolamos e logo após decolar passamos por uma leve turbulência. Eu já estava levemente acostumado, já que eu voava bastante, mas não perdi a oportunidade de soltar uma brincadeira logo sendo retribuido pelos comentarios da turma toda de comissários. Aproveitei a oportunidade para iniciar uma conversa com a linda aeromoça…

Apesar dela lidar com o publico em seu trabalho, notei sua timidez, talvez nem ela tenha percebido o poder que tinha sobre mim. Nós homens temos que parecer em total controle, mas perto dela me sentia um adolescente.

Trocamos telefones, mesmo percebendo que ela não sabia se era o correto ao fazer, mas mesmo assim, permitiu que eu tivesse seu tel.

Combinamos de sair, jantamos, conversamos, nos beijamos e seu beijo me viciou.

Naquele momento admito toda minha excitação, mas tudo que eu queria era conquista-la. Mostrar que ela podia voar pelo mundo, mas que eu a completaria como mulher completa.

Minha sorte continuou, porque logo em seguida ela foi escalada para Manaus onde eu estava participando de um congresso.

Aproveitei para busca-la no aeroporto de surpresa e seus olhos brilharam de alegria e ela pulou em meus braços. Ela ficaria 2 dias por la e estes foram dois dias de carinho, prazer e amor a dois num lindo hotel no meio da floresta que reservei.

Acabou que consegui uma vaga no mesmo voo que ela para voltar de Manaus e dentro de um daqueles grandes aviões “wide body” que circulam por ai ela me mostrou um lugar apelidado de sarcofago… hum pequeno e apertadinho lugar para a tripulação descansar, mas que naquele momento estavamos realizando uma fantasia, fazer amor numa aeronave, voando.

Foi rápido, único, diferente e maravilhoso tela em meus braços e sentir seu corpo junto de mim.

Ela literalmente me levou ao céu!!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Salto Alto

Ontem ou anteontem recebi um retorno interessante sobre meus textos.

Uma garota afirmou que eu desejo usar salto alto... hhahahhahaha

Fetiches a parte, não é o salto o meu objeto de admiração e seria muito vulgar de minha parte considerar as mulheres objetos, algo que nunca passou pela minha mente.

Meu gostar, minha admiração, esta na mulher de salto alto, completa e unica, já que admiro a independência da mulher feminina.

Acredito que independencia, inteligencia e feminilidade são complementares.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Recomendação de Site: http://www.monalisadepijamas.com.br
Olhem la... divertido... inteligente...